domingo, 31 de outubro de 2010

Deixe-me sonhar



Outro dia eu estava comentando com a minha mãe sobre um amigo que vai largar o curso técnico para se focar no teatro, o fato é que ele viu que era isso que ele queria da vida dele e seria perda de tempo ficar estudando pra caramba para algo que não vai ter continuidade mas quando disse para minha minha mãe ela achou um absurdo largar um curso de técnico para virar ator. Fiquei puta, porque é um absurdo? Eu não vejo nada demais não se ele for um bom ator pelo menos, na verdade mesmo se ele não for assim tão bom se ele quiser mesmo quiser de verdade ele vai batalhar para isso.

Sou adepta da filosofia do seja bom no que quer que for mas seja realmente bom que vão lhe dar valor. Mas será que não é por isso que muitos desistem dos seus sonhos? Por pessoas como a minha mãe que lhe dizem que sonhar é perda de tempo a realidade te obriga a ser o infeliz em uma profissão estável mas da qual você nunca vai conseguir realmente se aplicar.

A pouco tempo eu fui ver a apresentação de uma peça com esse meu amigo, adivinhem só ele era o principie encantado (quem conhece ele sabe que ele bem tem cara de príncipe ;P).Fico feliz em dizer que na ultima cena fiquei chocada de tão boa. Ele devia olhar com cara de apaixonado para a garota e fez uma cara de tão apaixonado que o meu coração deu um pulo derrepente e quase não resisti de dizer um haaaaa de fofo que ficou. Logicamente fiz questão de dizer isso para a minha mãe(menina má). Ele ainda tem umas melhorias a fazer (eu tenho que falar porque isso aqui já está ficando meio fofo demais) mas dá para ver que ele tem muito talento. Ainda tenho que dizer adorei a cara de "fazer o que né?" quando seu par romântico começou a falar de sua beleza extraordinária(pena que não deu para tirar foto):

- Você é tão forte, tão musculoso, tem os dentes tão brancos e certinhos.

Quando ele começa a falar com ela só escuto uma menina do meu lado:

- E que voz em. - rachei de rir, nem ouvi o que ele disse na hora.

Bom em fim, votando ao texto, tentem não fazer isso com seu filhos, sobrinhos, amigos e por ai vai, muitas pessoas tem tanta vontade de fazer algo mas deixam de fazer por não só falta de apoio mas por destratamento (essa palavra existe?), ai se elas não conseguirem não vão ter só o derrota a assumir mas ainda terão que ser humilhados por tentarem.

Um recado para os que sofrem com esse tipo de coisa, tentem, e não se sintam envergonhados disso pois corajosos são os que tentam fazer algo da sua vida mais do que o óbvio mais do que o mais fácil e só vocês tem a chance de serem felizes de verdade.

domingo, 10 de outubro de 2010

Mystic River: ELe e ElA

Mystic River: ELe e ElA: "Foi exatamente assim que essa história começou. Ele vivia numa pequena cidade no Sudeste do país. Nascido e criado na mesma cidade por sua família simples. O pai trabalhava na administração de uma empresa religiosa em ascensão, que no final das contas, não lhe rendera mais que perturbações. A Mãe dividia seu tempo entre os afazeres domésticos e uns pequenos bicos que fazia para ajudar nas despesas de casa. Ele ainda terminava o Ensino Médio sem maiores ambições. Tinha um serviço não muito bom, mas que o proporcionava levar algum pra casa para dar sua contribuição.

No que se referia a características dele, sabíamos que era humilde, do tipo capacho dos outros, meio bipolar, hora estava bem, hora mal,podemos considerar mais mal do que bem. Não podíamos dizer que estava apaixonado, mas tinha certa atração pela colega mais bonita de sua classe, que embora ele nunca tivesse descobrido se ela havia sacado sua imensa afeição por ela, não seria ele quem fosse contar. Era tímido demais o pobre imbecil. Mas acreditava que ela soubesse sim, sempre que ela se referia a ele, usava um charmezinho atipicamente cruel, e seus olhos brilhavam enquanto jogava seus cabelos, sem dúvidas, para que ele pudesse sentir o seu cheiro. Nesses momentos eram onde suas confusões o assolavam, queria se aproximar, mas ela era ela, e ele... Apenas Ele. Tinha medo dela, de uma possível e inevitável rejeição, assim como sempre tivera medo de relacionamentos, não era pra menos, nunca tivera sido feliz em um dos anteriores.

Ele era um babaca.

Quanto a Ela, não a garota da escola, Ela, A “Ela” da nossa história...


Gostou? Quer continuar lendo? então entra aqui e não esquece de comentar que fui eu quem indicou.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sinceridade a flor da pele

Muitos reclamam do meu jeito não muito gentil,sou meio direta demais para alguns.
Sinceramente? Que reclamem, sem querer parecer prepotente se não gostas se
afastem, vou entender, ninguém é obrigado a gostar de mim, eu aceito isso e não
vejo motivo nenhum para mudar pois prefiro ser assim já que eu sei que só quem
gosta mesmo de mim convive comigo e pode ter certeza tenho um bocado de amigos.
Agora pense bem, o que é melhor? Uma garota chata, mas sincera que está sempre lá
quando você precisa e te fala o que você tem que ouvir mas ninguém tem coragem de
dizer ou uma "miguxa" grudenta que diz o tempo inteiro que te ama mas te larga na
briga mais boba possível?
E pode crer quem me conhece sabe que se sou “direta” com você é porque gostei de
você se não eu te ignoraria que é mais prático. Te falo a verdade? Me importo.
Revelando um segredo apesar de não demonstrar muito sei ser carinhosa e gentil,
até doce e quando eu for com você, vai saber que fui porque você eu já não quero
que se afaste de mim porque nesse caso eu já gosto muito de você. Não é mais
prático assim? Comigo você sabe que eu estou sendo sincera quando demonstro mais
diretamente meu afeto pois isso já não é pra qualquer um, só para os amigos mais
especiais. Ser legal com todo mundo não tem graça, legal é saber que com você eu
sou diferente porque você é especial. Agora, quando estou muito puta dendo a
descontar na pessoa mais idiota que me aparecer, lhe falo tudo que penso e que
nunca falei pois como disse, é mais fácil ignorar mas eu P da vida e você bem
idiota ver mecher comigo, vai ouvir mais acho que você vai notar que ai eu já não
sou sua amiga e não estou querendo lhe dizer algo para o seu bem eu estou é
querendo que você me deixa em paz, que vá pro diabo que lhe carregue, mas não pode
ser tão difícil diferenciar vai.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A menina que roubava livros

Alemanha, 2ª Guerra Mundial, Nazismo, já dá para ter uma pequena noção só que ao contrário da maioria dos livros sobre o assunto aqui vemos o lado dos alemãos que não concordavam com o nazismo, os que mantiveram em suas casas os judeus escondidos, na verdade é uma história sobre uma menina que tem uma visão diferente do mundo e uma estranha paixão, livros, só que ele nem ao menos sabe ler. Tudo começou com Lisa em um trem com sua mãe e irmão, o pai já havia sumido a muito tempo, sua mãe achou para ela e seu irmão uma família adotiva, foi nessa viajem que Lisa perdeu o irmão e daí começaram as suas perdas, como diz a sinopse do livro, "uma menina mestre na arte de ser deixada para traz" encontrou refujiu nos livros, no interro de seu irmão roupou o livro do aprendiz de coveiro, livro estranho para uma garotinha mas desde então não parou de roubar livros, conseguiu alguns que lhe foram dados mas os roubados era melhores. Depois de ser largada com uma família estranha a quem deveria chamar de papai e mamãe, uma amigo judeu foi morar em sua casa.
Esse é meu livro favorito não só porque adoro a 2ª guerra mas também por sua peculiar narradora, a morte. Não o livro não é macabro como a própria morte se apresenta, "não sou má, não sou cruel, sou um descanço". Markus Zusak com seu jeito peculiar de escrever fez com que eu me apaixonasse por essa estória triste e com uma verdade cotivante, ele mostra o mundo real que é triste e medonho mas também pode ser doce e sensível. Recomendo a quem gosta de ler e sabe adimirar uma boa estória compre o livro mas quem não gosta tanto assim ou não gataria RS20,00 com isso pode baixar aqui, mas eu particularmente tive que comprar o livro, é sério já li umas 15 vezes em dois anos. Super recomendado.

sábado, 2 de outubro de 2010

Quase tudo, quase nada, quase...






Olhe para mim! O que você vê? Uma menina? Uma mulher? Dois pares de coxas? Não sou nem um nem outro e nem falo sobre o terceiro, sou um alguém com nome e bem mais do que corpo, sou um cérebro pusante mas que (quase)ninguém nota, sou uma alma confortante em que (quase)todos pisam, mas as vezes aparece alguém o me nota, como sou, quem sou, e se apaixona, daí não ligo para nenhuma das outras